terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Ministério abre edital para ONGs que trabalham com AIDS
Ministério abre edital para ONGs que trabalham com AIDS
Edital do Ministério da Saúde oferece até R$ 150 mil a ONGs que trabalham com HIV
O Ministério da Saúde abriu edital para selecionar entidades da sociedade civil organizada que trabalham com DST, HIV/AIDS e hepatites virais. As inscrições devem ser feitas até o próximo dia 31 pelo site www.aids.gov.br. A seleção será feita pelo Ministério da Saúde e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Estão sendo oferecidos financiamentos nas ordens de até R$ 150 mil, até R$ 100 mil e até R$ 60 mil. O resultado do edital será divulgado no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais até o dia 18 de fevereiro. Apenas um projeto por ONG será aprovado. Mais informações pelo telefone (61) 3306-7517ou pelo e-mail scdh@aids.gov.br.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
O Consevadorismo volta a Carga!
Saudades do Conservadorismo?
Para conhecimento
O conservadorismo volta sua carga
CARTA CAPITAL
Paulo Daniel
17 de janeiro de 2011 às 10:20h
O presidente do movimento denominado Pró-Vida, Padre Luiz Carlos Lódi, divulgou nota pela internet atacando o governo da Presidenta Dilma Rousseff (PT).
O Pró-Vida, sediado em Anápolis, interior de Goiás, é um dos movimentos católicos mais radicais do País contra a descriminalização do aborto, entretanto, a maior parte dos itens abordados no último documento refere-se à questão dos homossexuais.
“O sonho do governo é transformar a “homofobia” em crime, instaurando o terror sobre a esmagadora maioria dos brasileiros ditos “homofóbicos”.”
Por fim, a nota diz “desde a ascensão do PT em 2003, por uma campanha ininterrupta e onipresente em favor da corrupção das crianças, da destruição da família e da dessacralização da vida. Para nossa vergonha, é difícil imaginar, em todo o planeta, um governo que mais tenha investido na construção da cultura da morte.”
Na campanha eleitoral à Presidência da República, o padre Lódi fez campanha a favor do candidato José Serra (PSDB), utilizando argumentos do fundador do movimento e arcebispo emérito de Anápolis, d. Manoel Pestana Filho, segundo o qual a eleição do tucano representaria a escolha por um “incêndio limitado”, enquanto Dilma seria a “catástrofe incontrolável”.
O conservadorismo está querendo realizar o 3º. turno da eleições, além de querer estabelecer um debate descabido e retrógrado à sociedade brasileira.
O que é ser a favor da vida?
Ser a favor da vida é não querer ser um único, interlocutor e mensageiro de um determinado Deus.
Ser a favor da vida é promover a justiça contra aqueles que molestam e molestaram crianças revelando os seus mais sórdidos e obscuros “desejos”.
Ser a favor da vida é lutar por justiça social em sua plenitude, enfrentando a exploração do homem pelo homem, pois vida é aqui e agora; não em um possível paraíso “vendido” principalmente pela Igreja Católica nos últimos séculos.
A cada dia e meio, o Brasil registra um homicídio por razões homofóbicas. Em 2010, segundo o Relatório Anual realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), entidade de utilidade pública municipal e estadual, 250 homossexuais e travestis foram assassinados no país, em razão de sua orientação sexual.
A estatística dá ao país o lugar de campeão mundial neste tipo de crime, seguido pelo México e Estados Unidos, portanto, quem são os criminosos?
O aborto deve ser considerado não um caso de polícia, mas sim de saúde pública e um direito da mulher.
Essas discussões tem que sair do rami-rami religioso e teocêntrico e partir para o debate da realidade social que estamos vivendo e inseridos.
O governo da Presidenta Dilma e as instituições que se reivindicam progressistas precisam, urgentemente, politizar a sociedade nessas questões, pois não basta apenas aumentar a renda e ter crescimento econômico, com conservadorismo e retrocesso social.
*Matéria originalmente publicana no blo Além da Economia
Luiz Mott
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
APRESENTANDO GUSTAVO BERNARDES DO SOMOS - NOVO COORDENADOR NACIONAL LGBT
O advogado gaúcho Gustavo Bernardes é figura conhecida no movimento militante brasileiro e um dos principais nomes do Grupo SOMOS – Comunicação, Saúde e Sexualidade, de Porto Alegre. Ele acaba de assumir a Coordenadoria Nacional de Promoção dos Direitos LGBT e conversou com a gente sobre o quê de mais importante vem por aí.
Em entrevista ao Mix Gustavo conta como recebeu o convite para o cargo da ministra dos Direitos Humanos e defende um diálogo maior entre governo e movimento militante, que, para ele, conhece melhor do que ninguém o povo LGBT. Ele não deixa de lado a recente onda de homofobia em São Paulo e promete que o combate à intolerância “será a prioridade da Coordenadoria para o ano de 2011”.
Como surgiu o convite para ocupar o cargo?
A ministra Maria do Rosário sempre foi uma grande parceira do movimento LGBT. Portanto, ela sempre acompanhou meu trabalho no movimento social. Quando ela foi convidada pela presidenta Dilma Rousseff para ocupar a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, destacou que a defesa dos direitos LGBT seriam uma prioridade do seu trabalho. Ela me convidou para participar da sua equipe por conhecer minha militância e articulação com o movimento social, o que ela pretende aprofundar no próximo período. Fiquei muito honrado com o convite e encaro a Coordenadoria LGBT como um grande desafio já que ela está entre uma das prioridades da ministra.
Como você pretende usar sua experiência como advogado e militante dentro da Coordenadoria?
Eu pretendo usar a minha experiência na militância e como advogado no estreitamento do diálogo com o movimento social, com o Legislativo e também com o Judiciário. Hoje temos questões importantes para a nossa população tramitando no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal, o que merecerá grande atenção do Governo Federal.
Quais mudanças serão necessárias para 2011?
O que temos que fazer imediatamente é reduzir a violência contra a população LGBT. Essa será a prioridade da Coordenadoria para o ano de 2011.
Quais serão os maiores desafios que a Coordenadoria terá nos próximos anos?
Os desafios são inúmeros, mas os principais são o enfrentamento à violência homofóbica, a divulgação do Disque Direitos Humanos - Disque 100, módulo LGBT, e a estruturação e fortalecimento de uma rede de acolhimento e enfrentamento da violência contra LGBT.
Muitos LGBT ficaram mais otimistas com a eleição de uma mulher presidente. Você acredita que com uma presidente a Coordenadoria terá mais espaço, mais trânsito dentro do governo?
Não só por termos uma presidenta que já disse que os Direitos Humanos serão prioridade no seu mandato, mas também por termos uma ministra historicamente comprometida com a defesa dos direitos humanos da população LGBT. Tenho absoluta confiança que nós teremos muitos avanços nas políticas para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil.
A Coordenadoria vai atuar na 2ª Conferência Nacional LGBT? Em que sentido?
Em parceria com o Conselho Nacional LGBT, vamos organizar e realizar a 2ª Conferência Nacional LGBT, que tem o papel fundamental na formulação de políticas e prioridades para a nossa área e vai pautar nossa atuação nos próximos anos.
Como será o diálogo da Coordenadoria com o movimento militante na sua gestão?
O diálogo com o movimento social é fundamental para que as nossas políticas estejam sempre atreladas à realidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. O movimento social tem uma capilaridade que permite que ele conheça bastante a realidade da nossa população. Nesse sentido, vamos radicalizar o diálogo com o movimento social e teremos sempre como nosso parceiro o Conselho Nacional LGBT.
Como você vê o trabalho da militância brasileira atualmente? É preciso melhorar algum ponto?
A militância brasileira é referência no mundo. Tem qualidade e atua de forma qualificada nos espaços de intervenção da sociedade civil. Há pontos que precisamos melhorar, como na questão de convênios e apoios. Precisamos qualificar a comunicação entre a Secretaria de Direitos Humanos e a sociedade civil no que tange às parcerias, deixando claro ao movimento nossos objetivos e limites orçamentários. Queremos ter muita transparência sobre nossos compromissos e também limitações legais. Acredito que a criação do Conselho Nacional LGBT facilitará a comunicação entre Governo e Sociedade Civil nesse aspecto.
Qual é o papel da Coordenadoria em casos como as agressões na Avenida Paulista e na Parada do Rio de Janeiro? Pretende ampliar esse papel?
A pedido da Ministra Maria do Rosário já estamos trabalhando numa ação para o enfrentamento da violência homofóbica. Pretendemos fazer o lançamento dessa ação ainda neste mês.
Existe alguma estratégia ou trabalho sendo desenvolvido para impedir o arquivamento do PLC 122, sem chance de retorno?
Estamos buscando alternativas para evitar o arquivamento definitivo do PLC 122, que é fundamental para a nossa estratégia de enfrentamento da violência homofóbica. A SDH vai procurar os parlamentares parceiros da nossa causa para articular que esse projeto siga em frente e seja aprovado, o que significa uma grande vitória ao Brasil.
Fonte: Mix Brasil - Site UOL
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Uma Dama dedicada a Cidadania
Janaina Dutra: Uma Dama de Ferro
Um filme de Vagner de Almeida
Produção: GRAB – Grupo Resistência Asa Branca
Em fevereiro de 2004, falecia em Fortaleza e aos 43 anos de idade, o Advogado Jaime César Dutra Sampaio, mais conhecido como a ativista das causas LGBTs, Janaína Dutra. O movimento homossexual brasileiro perdia um de seus maiores e mais consistentes referencial, instalando um grande vazio.
Dentre outras ações, Janaína foi convocada pelo Ministério da Saúde para elaborar a primeira campanha sobre prevenção à Aids, destinada aos travestis.
Este filme contará a história de vida e de luta política de Janaína Dutra, onde amigos e familiares relatam histórias de vida dessa protagonista e ícone LGBT nacional, que, com muita coragem e sabedoria, soube conduzir a história de resistência das travestis.
Breve em circuito nacional
www.vagnerdealmeida.com
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